sexta-feira, maio 04, 2007

7 + 7 = 14

Bartolomé Ferrando, escrituras superpuestas (2002), acrílico sobre papel, 35 x 35 cm.


Para os sumários anteriores ver «As primeiras 7 aulas (sumários)».

Lição 8, 23-03-2007
1. Códices e computadores
2. A remediação electrónica do código bibliográfico
2.1. Análise da edição electrónica da Bíblia de Gutenberg (Universidade do Texas)
3. Aspectos específicos do hipertexto electrónico
3.1. Análise do desenho gráfico e da estrutura do sítio web de Arnaldo Antunes

Leituras Recomendadas:
Landow, George P. (1996): “Twenty Minutes into the Future, or How Are We Moving Beyond the Book?”, in Geoffrey Nunberg (ed.), The Future of the Book, Berkeley, LA: University of California Press, pp. 209-237.
Portela, Manuel (2003): “Hipertexto como Metalivro”, in Ciberscópio.


Lição 9, 28-03-2007
Leitura integral do conto de Jorge Luis Borges «O jardim dos caminhos que se bifurcam»
1. O labirinto como símbolo
2. O símbolo como labirinto: a infinitude da significação
2.1. A multiplicação das possibilidades combinatórias na narrativa
2.2. Acontecimentos e tempos paralelos
2.3. A leitura como escolha de um caminho

Obras:
Jorge Luis Borges, «O jardim dos caminhos que se bifurcam» [1941], in Obras Completas 1923-1949, Vol. I, Trad. José Colaço Barreiros, Lisboa: Editorial Teorema, 1998, pp. 490-498.
Augusto de Campos, «sem saída» (clip-poema, 2000)


Lição 10, 30-03-2007
Continuação da aula anterior.

Obras:
Jorge Luis Borges, «O jardim dos caminhos que se bifurcam» [1941], in Obras Completas 1923-1949, Vol. I, Trad. José Colaço Barreiros, Lisboa: Editorial Teorema, 1998, pp. 490-498.
Augusto de Campos, «sem saída» (clip-poema, 2000)


Lição 11, 20-04-2007
Enunciado do Trabalho Final (Projecto A e Projecto B)
Leitura em voz alta de excertos de Exercícios de Estilo [1947], de Raymond Queneau
1. A ficção como exercício combinatório
2. A criação de mundos possíveis na linguagem
3. O mundo como representação
3.1. Correlação entre descrição e objecto: a descrição produz o objecto
3.2. Multiplicação de pontos-de-vista

Obra:
Raymond Queneau, Exercícios de Estilo [1947], Lisboa: Edições Colibri, Trad. coord. Helena Agarez Medeiros, 2000, pp. 94-117.

Leitura Recomendada:
Calvino, Italo (2003): “Cibernética e Fantasmas (Apontamentos sobre a ficção como processo combinatório)” [1967], in Ponto Final: Escritos sobre Sociedade e Literatura, Lisboa: Teorema, Trad. José Colaço Barreiros, pp. 207-225.


Lição 12, 27-04-2007
1. Literatura e matemática: o caso do OULIPO (Ouvroir de Littérature Potentielle)
1.1. Narrativas bifurcadas e combinatórias
1.2. Estruturas matemáticas na poesia
2. A obra aberta e os processos combinatórios
2.1. Algoritmos na escrita: o escritor como máquina de inventar regras
2.2. Modos de participação do leitor
3. Máquinas que escrevem
3.1. Geradores de texto e literatura assistida por computador
3.2. É possível automatizar a criação?

Obra:
Pedro Barbosa, «Syntext» (1977, 1999)


Lição 13, 02-05-2007
1. Práticas artísticas intermédia: exemplos modernistas e pós-modernistas
1.1. A atenção à materialidade dos meios e ao processamento dos signos
1.2. Poesia visual: a escrita como traço
2. A natureza da escrita
2.1. A escrita e a voz
2.2. Decifrar e interpretar

Obras:
Bartolomé Ferrando, «escrituras superpuestas» (2002)
Jason Nelson, «colour» (2001)
Stephen Malinowsky, Claude Debussy, «clair de lune»

Leituras Recomendadas:
Ferrando, Bartolomé (2003): El arte intermedia: Convergencias y puntos de cruce, Valencia: Editorial Universidad Politécnica de Valencia.
Ferrando, Bartolomé (entrevista, 2005): «A Participação na Arte», in Boca de Incêndio, Nº 2


Lição 14, 04-05-2007
1. Escrita automática antes dos computadores
1.1. Escrita automática dadaísta: associações aleatórias como crítica das convenções discursivas que condicionam o uso da linguagem e o pensamento
1.2. Escrita automática surrealista: associações como forma de captar a linguagem do inconsciente
1.3. Escrita automática como comunicação com os espíritos: o autor como medium
2. Autor ciborgue e leitor ciborgue
2.1. Qual o grau de co-autoria do programa ou da máquina numa obra cibernética?
2.2. Formas de participação dos leitores nas obras ergódicas: um autor ciborgue precisa de um leitor ciborgue?

Obras:
MIEKAL AND, seedsigns (2001)
Jason Nelson, hymns of the drowning swimmer (2006)

Leitura Recomendada:
Aarseth, Espen J. (1997): «Ergodic Literature» e «Cyborg Author», in Cybertext: Perspectives on Ergodic Literature, Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1997, pp. 1-23, 139-141.