terça-feira, janeiro 20, 2009

Apresentação oral dos projectos digitais

Local: Sala de Seminários do Instituto de Estudos Ingleses (6º piso)
Data: 23 de Janeiro de 2009, sexta-feira, entre as 14h00 e as 18h00

Andrea Daniela da Silva Vale, 14h00
Camilo Clemente Soldado, 14h20
Carolina José Abreu de Freitas, 14h40
Cristiana Raquel Almeida Domingues, 15h00
Diogo Agante da Silva, 15h20
Emílio José Lopes Fuentes, 15h40
Fábio André Valente dos Santos, 16h00
João André de Almeida Ruela Ribeiro, 16h20
João Pedro Pinto Gaspar, 16h40
Maria Eduarda Oliveira Eloy, 17h00
Sara Cristina Tomásio Cruz, 17h20

quinta-feira, janeiro 01, 2009

A mais recente matéria-prima do mundo actual

No dia em que me inscrevi na faculdade e fui informado de que teria de escolher mais uma disciplina, dentro de um leque de seis, como minha opção transversal, não me preocupei e escolhi Literatura e Media na Era Digital pelo simples facto de a palavra digital estar relacionada com a era em que vivemos, a era dos computadores e de esse ser um meio do qual uso e abuso bastante.
No entanto, e neste preciso momento em que estou a escrever o meu último post para o blog da disciplina, chego à conclusão que valeu a pena.
Ao longo deste semestre que agora acabou, tive a possibilidade de ver as mais variadas obras digitais, algumas delas bastante estranhas e confusas, admito...mas muitas delas bastante interessantes, apelativas e dinâmicas. Destaco algumas obras como Strings e Cidadecitycité não só pela forma como foram feitas, mas também pela mensagem que pretendem transmitir.
Este novo meio (digital) é uma nova porta que se abriu...um novo mundo a descobrir...e pelo que já se viu, considero que o caminho a seguir é o da inovação e aposta nesta nova matéria-prima.
Relativamente ao futuro, penso que esta nova forma literária tem pernas para andar, uma vez que, actualmente, eu e outros jovens adultos da minha idade somos designados de geração dos computadores ou geração digital.

Cidade = Aparato/Confusão/Correria

A obra digital Cidadecitycité, de Augusto de Campos, demonstra algo que é muito comum no nosso dia-a-dia caso vivamos numa cidade – a confusão.
Na sociedade em que vivemos e principalmente nas cidades, apercebemo-nos que as pessoas vivem numa constante correria, um género de luta contra o tempo, sem se aperceberem do que se passa à sua volta. E esta obra digital é bem exemplo disso, uma vez que o autor coloca, ao longo de uma linha recta imaginária, um determinado número de letras que estão em constante movimento, fazendo lembrar uma fila de trânsito criada pelo número excessivo de carros. À medida que as letras se vão movimentando ouve-se uma voz de fundo que fala de uma forma muito acelerada, dificultando, deste modo, a sua compreensão.
Portanto, o principal objectivo do autor é dar a entender, através de uma simples obra digital, no que se tornou o nosso quotidiano, nomeadamente nas cidades.

Bomba – Augusto de Campos

O poema-bomba, de Augusto de Campos é uma obra digital que comporta som, imagem e texto. O autor pretende passar a ideia do que acontece quando algo explode, daí que inicialmente esteja tudo calmo, as letras estão juntas, contudo, e após a explosão, as letras começam a ser projectadas em todas as direcções, dando a sensação de confusão e aparato.
Para além do texto (as letras) e dos movimentos do próprio texto, a autora recorre ao som, que por sua vez é o ruído, o estrondo da explosão.
Logo, podemos concluir que Augusto de Campos recorre ao meio digital não só como uma forma de escapar às formas mais tradicionais mas também porque pretende dar a conhecer as vantagens que este novo meio tem para oferecer.