terça-feira, setembro 30, 2008

Web 2.0 - The Machine is Us/ing Us

Através deste vídeo, Michael Wesch em alguns minutos demonstra as múltiplas virtudes deste sistema tecnologico. São inúmeras as possibilidades que este sistema nos permite realizar, não só por simples diversão, mas também para o conhecimento do nosso quotidiano. A verdade, é que a tecnologia digital veio inovar, e muito, tanto as formas de comunicação como de interacção do Homem. É claro que nem tudo é "mel". Pois, existem pontos menos positivos. Por exemplo, a busca de informação privada para fins maliciosos por parte de outrém. De facto, a web toma uma posição de relevância no sistema de novas tecnologias mundial.

segunda-feira, setembro 29, 2008

O "Poder Da Máquina"...

Vivemos em pleno século XXI, na chamada "Era Digital". Embora relativamente recente, este mundo lato mas confinado a um computador com internet, abre-nos as portas do conhecimento e permite-nos fazer coisas que anteriormente eram impensáveis.
Michael Wesch, no vídeo "The machine is Us/ing Us", além de mostrar as vantagens de produzir/expor obras no meio virtual, aponta também as suas potencialidades: é mais fácil e rápido alterar a informação num texto, por exemplo, e este está disponível para um mais vasto leque de pessoas. A forma como o autor apresenta as suas ideias, utilizando o youtube, é já um exemplo das inúmeras maneiras que existem para transmitir uma mensagem ou mesmo criar/expor uma obra. O blogue, por exemplo, também pode ser usado para o efeito.
Para finalizar, outro aspecto que importa ainda focar, é a necessidade que temos de conhecer e usar a web e as novas tecnologias pois só assim nos sentimos integrados nesta "Era Digital". A certa altura já não somos nós que dominamos a máquina, é ela que nos domina, tal como sugere o título deste vídeo de Michael Wesch.

O mundo em movimento...

Na actualidade, pensar um mundo civilizado sem tecnologia não é possível.
O advento da Internet proporcionou ao homem uma série de potencialidades que dois simples objectos, como uma caneta e um papel não lhe proporcionariam. A Web é um campo que cada um de nós pode explorar, com um computador com acesso à Internet podemos superar barreiras físicas, interagir, partilhar, conhecer, informar...
Ao escrevermos em papel estaríamos sujeitos a ter que estar constantemente a apagar, com a Web escrevemos o que nos apetece, apagando e escrevendo novamente, publicamos, expomos vídeos, temos a oprtunidade de nos enriquecermos em termos culturais porque temos uma grande variedade de informação ao alcance de um click.
É esta a temática focada por Michael Wesch no vídeo: "The machine is us\ing us".

domingo, setembro 28, 2008

O Mundo Web…

Tal como o vídeo de Michael Wesch nos mostra, a Web é um novo mundo, um mundo que cada um de nós tem a possibilidade de descobrir…um mundo em que quem “manda” somos nós próprios. Pois a Web somos nós.
Contudo e apesar de tudo o que de bom a Web nos oferece, ela pode tornar-se num meio de manipulação de mentalidades e de modos de vida. Mas só depende de nós impedir isso… Este texto que estou a escrever, agora e neste preciso momento, é um bom exemplo. Representa a minha opinião pessoal. E não passa disso mesmo, de uma opinião pessoal. Uma vez que todas as pessoas que o vierem a ler poderão ou não concordar com o que escrevi. Afinal, cada um de nós tem a sua própria opinião, a sua própria maneira de pensar, de agir, de lidar com o mundo... Cada um de nós é um só, uma pessoa única no mundo.
A Web não passa de um mundo de interacções pessoais.


Video de Michael Wesch – “The Machine is Us/ing Us”
http://www.youtube.com/watch?v=NLlGopyXT_g

sábado, setembro 27, 2008

"Deseo Desejo Desire" - A multiplicidade do desejo

Três anipoemas eróticos é como Ana Maria Uribe define a sua obra, "Deseo Desejo Desire". A autora brinca com as letras, tornando-as as personagens dos poemas: aqueles que desejam e são desejados. Combinando a música e a animação, "Deseo Desejo Desire" é uma excelente demonstração de como se pode fazer arte fugindo às formas mais tradicionais.

"Deseo", o primeiro anipoema, inicia-se com uma sequência de movimentos de sedução algo rebeldes que visam suscitar o tal "deseo". A esta provocação responde-se com a imposição da força (possivelmente masculina), travando a tal sedução. No entanto, é quem impõe a força que aparece aqui como elemento fraco, pois não resistiu à sedução, deixando-se arrebatar pelo "deseo".

Segue-se "Desejo", em que a palavra aparece escrita com um tipo de letra que nos faz lembrar a Índia, sugerindo um desejo carnal e sexual, plasmado no famoso "Kama Sutra". O anipoema começa a um ritmo suave, com pequenos movimentos das letras. De repente tudo muda! Há uma súbita mudança de ritmo e os movimentos lembram o de uma centrifugadora, e a música passa a um registo ruidoso. É o "desejo" mais violento e selvagem, próprio do sexo.

Por último, em "Desire" assistimos ao tango, o inegável hino de quem deseja. O par de dançarinos segue passos quase geométricos e repetitivos, desejando-se, mas não podendo ceder, pelo menos enquanto a música não acabar (o que se torna dramático, visto esta durar infinitamente...). Este é o "desire" retraído, não pela sua falta, mas pela sua impossibilidade. Não podendo consumar o que sentem, o par condena-se a dançar eternamente, tocando-se, sem nunca se terem.

sexta-feira, setembro 26, 2008

"Deseo Desejo Desire" - As vertentes do desejo

"Deseo Desejo Desire" é um conjunto de 3 anipoemas eróticos que interliga a origem de cada idioma (Espanhol, Português e Inglês) com as possíveis faces do desejo. A autora destes anipoemas, Ana Maria Uribe, emprega uma estreita e íntima relação entre a música, o tipo de letra e o movimento das letras. Esta forte relação entre todos os elementos da animação, transformam estes anipoemas numa amostra interessante do desejo e das suas vertentes.

O primeiro anipoema, "Deseo", revela-se emotivo, com movimentos serpenteantes, mostrando ser um desejo inconsciente que acaba de forma desgarrada e intensa.
O segunda anipoema, "Desejo", começa subtil e dançante, de movimentos quentes, acabando de forma forte, quase destrutiva. Este desejo é certamente uma tendência reprimida, mas repleta de satisfação.
O terceiro e último anipoema, "Desire", que apesar de ter uma música de fortes sentimentos e sensações, a actividade dada aos elementos da animação caracteriza a dança como mecanizada e fria. Um desejo consciente e menos sentido.

É então natural, averiguar que a origem dos idiomas tem um papel importante na criação deste conjunto de anipoemas. Pois "Deseo" e "Desejo", palavras derivadas do latim e de culturas mais quentes, são anipoemas mais recheados de sensações enquanto que "Desire", derivado da língua
inglesa e de uma cultura mais fria, é um anipoema mais duro e cru.

Estes anipoemas de Ana Maria Uribe são um bom exemplo das facilidades que a digitalização cria. "A máquina que nos usa" acaba por nos ajudar na criação de novas formas de literatura e arte, abrindo portas que doutra forma estariam fechadas. Em "Deseo Desejo Desire" as letras ganham vida e, essa vida, só é possível com essa máquina, aquela "máquina que somos nós"...

Análise do vídeo de Michael Wesch como exemplo da retórica digital




Michael Wesch em «The machine is US/ing US» constrói um argumento videográfico sobre a Web 2.0. O que nos diz com esse argumento? Como é construído esse argumento? Quais os elementos da sua retórica digital? Que exemplos são dados das novas possibilidades de comunicação e de interacção mediadas pela tecnologia digital? Que contra-argumentos é possível imaginar? A sua tomada de posição é realmente ambígua, ou não?

Programa 2008-2009

As práticas artísticas e literárias do século XX caracterizaram-se pela reiterada reflexão sobre a materialidade específica dos meios. Este interesse na materialidade dos processos de significação ganhou também um lugar central nas disciplinas que se dedicam à investigação das formas e práticas de produção de sentido, como os estudos literários, os estudos culturais, os estudos artísticos, os estudos dos média, as ciências da informação ou a história do livro. A reflexão sobre a mediação técnica e discursiva conheceu entretanto um novo capítulo com o desenvolvimento da tecnologia digital.

O objectivo deste programa é desenvolver formas de percepção e de análise do meio digital e da sua materialidade específica. A remediação digital da literatura será considerada de duas formas: a) através da observação de objectos bibliográficos transpostos para o meio digital; b) através de objectos originariamente digitais (poesia cinética, hiperficção e outros géneros hipertextuais e hipermédia). É também objectivo da disciplina encorajar a utilização dos recursos oferecidos pelas ferramentas digitais para a produção de formas que explorem criativamente as propriedades dos materiais. A disciplina funciona em regime de avaliação contínua: além da participação através de exercícios orais e escritos (50%), implicará a criação de um projecto de uma obra digital como trabalho final (50%). O trabalho escrito será publicado semanalmente no blogue da disciplina: DigLitMedia: Literatura e Média na Era Digital http://diglitmedia.blogspot.com/