A Multiplicidade de Fontes e Destinos
Uma multiplicidade de fontes e suportes hipermédia atingem uma multiplicidade de destinos sensoriais.
Não apenas no acto de leitura tradicional se centra a partilha da expressão de sentimentos, experiências ou informação de qualquer outra natureza.
A sua origem varia e prolifera-se, com o avançar da tecnologia, surgindo, por exemplo, a partir de imagens fotográficas, películas cinematográficas, sons - melodias ou ruídos -, texto escrito, representações simultâneas e sobrepostas que actuam sobre os vários sentidos humanos, estimulando-os, seduzindo-os, provocando-os.
Novas alterações ao nível global alteram as práticas dos indivíduos, mas serão essas novas práticas condicionadoras de interpretação ou, pelo contrário, sugerem ainda mais combinações ao leitor/ observador?
As reproduções em novos suportes secundários de uma obra original limitam a leitura e percepção do observador, uma vez que lhe propõe já uma segunda visão, uma representação icónica, quase física. Afasta-o da abstracção, confere-lhe vida, com específicas formas e movimentos, opondo-se à sua imaginação, primária e pessoal. Contudo, apresenta-lhe novas perspectivas, incita novos sentidos e causa, porventura, maior impacto.
Assegurar que o texto escrito em linha, tradicional, confinado num livro, é mais livre, mais indeterminado e ilimitado que um conjunto de suportes multifuncionais, ou não, não é um julgamento justo e fiel, ou vice-versa.
Os diferentes suportes apresentam diferentes níveis de processamento.
São ambos consideráveis e falíveis, cabe ao leitor decidir aquele que mais e melhor serve os seus sentidos e interesses.
Não apenas no acto de leitura tradicional se centra a partilha da expressão de sentimentos, experiências ou informação de qualquer outra natureza.
A sua origem varia e prolifera-se, com o avançar da tecnologia, surgindo, por exemplo, a partir de imagens fotográficas, películas cinematográficas, sons - melodias ou ruídos -, texto escrito, representações simultâneas e sobrepostas que actuam sobre os vários sentidos humanos, estimulando-os, seduzindo-os, provocando-os.
Novas alterações ao nível global alteram as práticas dos indivíduos, mas serão essas novas práticas condicionadoras de interpretação ou, pelo contrário, sugerem ainda mais combinações ao leitor/ observador?
As reproduções em novos suportes secundários de uma obra original limitam a leitura e percepção do observador, uma vez que lhe propõe já uma segunda visão, uma representação icónica, quase física. Afasta-o da abstracção, confere-lhe vida, com específicas formas e movimentos, opondo-se à sua imaginação, primária e pessoal. Contudo, apresenta-lhe novas perspectivas, incita novos sentidos e causa, porventura, maior impacto.
Assegurar que o texto escrito em linha, tradicional, confinado num livro, é mais livre, mais indeterminado e ilimitado que um conjunto de suportes multifuncionais, ou não, não é um julgamento justo e fiel, ou vice-versa.
Os diferentes suportes apresentam diferentes níveis de processamento.
São ambos consideráveis e falíveis, cabe ao leitor decidir aquele que mais e melhor serve os seus sentidos e interesses.