O “OuLiPo” (Ouvir de Littérature Potentielle) foi criado em Novembro de 1960. Surgiu como uma refundação do antigo “Seminário de Literatura Experiemental” (Sélitex). Os integrantes deste grupo, onde se uniram as Matemáticas e a Literatura, não o consideravam uma nova vanguardia. Escritores como Raymond Queneau, François le Lyonnais ou Marcel Bénabou, aplicaram de uma maneira consciente e razoável certas restrições para conseguir novas formas de criação. Tentavam fornecer novos padrões de escritura que fossem válidos para o resto de autores, o qual era feito através da experimentação literária.
Numa entrevista de Marcel Bénabou concedida a Cécile de Bary, publicada no site “Revistas Culturales” (RC), o escritor explica que o “OuLiPo” tencionava encontrar novas formas de criação, mas deram conta de que em outras correntes literárias mais antigas existiam elementos que podiam ser úteis no seu projecto. Aparece assim o conceito de “plagio por antecipação”. Ou seja, certas formas de criação literária pensadas pelo “OuLiPo” já foram usadas anteriormente, como é o caso do “lipograma”, utilizado por Perec na sua obra “O rapto”. O “OuLiPo” encontra os seus antecedentes na Grécia antiga, Roma, na Idade Media e não só, já que também existem na tradição oriental.
O que acontece, segundo Marcel Bénabou explica, é que todos aqueles elementos não faziam sentido até que o “OuLiPo” foi criado. Assim, a ideia de tornar a linguagem como ferramenta de experimentação começa a ser aceite.
Realmente, os escritores sempre se apoiaram em todo tipo de regras. O que o “OuLiPo” faz é introduzir mais um tipo de regra, as chamadas “trabas”, as quais são criadas com ajuda das matemáticas. Deste modo, com a utilização das “trabas”, o escritor consegue ter uma maior liberdade na hora de escrever e de se expressar.
Numa entrevista de Marcel Bénabou concedida a Cécile de Bary, publicada no site “Revistas Culturales” (RC), o escritor explica que o “OuLiPo” tencionava encontrar novas formas de criação, mas deram conta de que em outras correntes literárias mais antigas existiam elementos que podiam ser úteis no seu projecto. Aparece assim o conceito de “plagio por antecipação”. Ou seja, certas formas de criação literária pensadas pelo “OuLiPo” já foram usadas anteriormente, como é o caso do “lipograma”, utilizado por Perec na sua obra “O rapto”. O “OuLiPo” encontra os seus antecedentes na Grécia antiga, Roma, na Idade Media e não só, já que também existem na tradição oriental.
O que acontece, segundo Marcel Bénabou explica, é que todos aqueles elementos não faziam sentido até que o “OuLiPo” foi criado. Assim, a ideia de tornar a linguagem como ferramenta de experimentação começa a ser aceite.
Realmente, os escritores sempre se apoiaram em todo tipo de regras. O que o “OuLiPo” faz é introduzir mais um tipo de regra, as chamadas “trabas”, as quais são criadas com ajuda das matemáticas. Deste modo, com a utilização das “trabas”, o escritor consegue ter uma maior liberdade na hora de escrever e de se expressar.
Na maioria dos casos, os textos do “OuLiPo” são considerados pelos leitores como divertidos ou engraçados pelos resultados conseguidos a partir das “trabas”, pelas expressões… Os seus integrantes defendem que é mais do que isso…