Labirinto
Segundo a lenda grega, o Labirinto foi concebido pelo artista ateniense Dédalo, em Cnossos, na ilha de Creta, a mando do rei Minos, para ser a morada do Minotauro (um monstro metade homem e metade touro). O Minotauro foi morto por Teseu, o príncipe de Atenas, que conseguiu encontrar o caminho para sair do labirinto guiando-se por um fio que lhe fora oferecido por Ariadne, uma das filhas do rei Minos. Este mito levanta o problema da escolha, ao mesmo tempo que fornece o instrumento para o resolucionar.
Um labirinto é constituído por um conjunto de percursos complicados, difíceis de resolver. Criados com a intenção de desorientar quem os percorre. Podem ser construções tridimensionais (como o já referido labirinto de Creta, ou um conjunto de sebes plantadas de forma a proporcionar entretenimento num jardim), desenhos (como os labirintos que aparecem nos jornais como passatempo), etc...Utiliza-se frequentemente o termo para adjectivar outros géneros de obras. Por exemplo, diz-se de um romance com enredo complicado ou cuja narração não é linear que é "labiríntico".Este jogo de bifurcações interroga e traz à luz o prazer narrativo fundado na combinação do revelado e do oculto, do oferecido e do recusado...
O termo “labirinto” chega também à Internet. Uma leitura labiríntica num sítio Web tem a particularidade de ser multisequencial, de conceder ao internauta a escolha dos inúmeros percursos possíveis. Saltando, por tentativas e alguns erros, de site em site, de tema em tema.
Esta estratégia pode conduzir a resultados de busca interessantes e diversos.