Bíblia de Gutenberg - um dos primeiros livros impressos.
Livro...a palavra deriva do termo latino liber ("livre"), que designava as matérias "libertadas" de uma planta, utilizadas para fazer os primeiros livros, nomeadamente folhas e cascas de árvores, e, posteriormente, linho, seda, barro, cabedal e papiro. O papiro foi sendo progressivamente substituído pelo pergaminho, uma membrana seca obtida graças à secagem de pele de vaca, de borrego ou de cabrito...
No Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis. Como os livros da época eram escritos à mão, por monges, alunos e escribas, cada livro demorava meses a ser preparado e, portanto o seu preço era elevadíssimo e inacessível para a maioria das pessoas. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela enorme redução dos custos da produção em série. O primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação.
A partir desse momento, um livro passou a ter a designação de volume transportável. Um suporte de informação organizada (texto e/ou imagens), dotado de sentido portátil. Um conjunto de folhas reunidas (que podem ser coladas ou cosidas) e envolvido por uma capa, uma contracapa e uma lombada.
Na sua estrutura interna pode encontrar-se um índice. Este permite-nos “fugir” a uma leitura linear, uma vez que estando organizado, o leitor pode apenas ler o que realmente lhe interessa e passar de um capítulo para outro sem que se perca o sentido da informação.
O livro é, também, um produto intelectual e, como tal, encerra conhecimento, expressões individuais ou colectivas.