Natureza diferencial da escrita
A escrita possui uma natureza diferencial na medida em que contém um conjunto de elementos fónicos que permitem gerar combinações múltiplas, que variam de língua para língua, que posteriormente geram palavras. Esta natureza diferencial evidencia-se no processo de distinção: a caligrafia. Estas caligrafias ganham sentido através das diferenças que existem entre elas: umas letras são mais redondas que outras, algumas mais bicudas ou maiores, entre outros.
Também a relação entre fonemas e grafemas não é de equivalência: os mesmos grafemas podem representar sons diferentes e os mesmos fonemas podem ser representados por grafemas diferentes. A língua baseia-se então numa estrutura limitada de sons e posteriormente numa reorganização de palavras. Essa reorganização não tem um valor intrínseco, é de razão histórica e convencional.
Também a relação entre fonemas e grafemas não é de equivalência: os mesmos grafemas podem representar sons diferentes e os mesmos fonemas podem ser representados por grafemas diferentes. A língua baseia-se então numa estrutura limitada de sons e posteriormente numa reorganização de palavras. Essa reorganização não tem um valor intrínseco, é de razão histórica e convencional.