Textos Nonsense
Para sermos capazes de ler e compreender um texto é crucial saber identificar o seu vocabulário e linguagem.
Os textos analisados na aula, que surgiam sob a forma de autênticos quebra-cabeças, questões matemáticas e enigmas de significados, continham exactamente esse problema.
O que torna tão difícil analisá-los é o facto da realidade não ser transparente e de ser possível fazer múltiplas combinações d sons, letras e palavras, de acordo com a vontade e imaginação dos autores.
Estes aplicam às suas obras estratégias de escrita semelhantes ao “nonsense” , nas quais o leitor tem a árdua tarefa de “desmultiplicar” aquilo que vê e/ ou lê, de forma a que lhe seja possível compreender as mensagens dos textos.
Geralmente, está patente um cariz humorístico, metáforico e até paradoxal. À primeira vista, não contém qualquer sentido, uma vez que não obedece às leis e regras sintácticas, gramaticais e lexicais que reconhecemos, o que, inevitavelmente, nos obriga a fazer um exercício de reflexão e de problematização extra.
Existe um conjunto de códigos e padrões que precisam de ser identificados para que se perceba o seu significado e se estabeleça uma concórdia entre autor e leitor. Mas este tipo de situações ocorre, também, no banal quotidiano de qualquer indivíduo, nomeadamente de uma criança, que possui uma linguagem específica e enigmática, que nem todos compreendem e partilham (língua dos “p’s”, por exemplo).
Os textos analisados na aula, que surgiam sob a forma de autênticos quebra-cabeças, questões matemáticas e enigmas de significados, continham exactamente esse problema.
O que torna tão difícil analisá-los é o facto da realidade não ser transparente e de ser possível fazer múltiplas combinações d sons, letras e palavras, de acordo com a vontade e imaginação dos autores.
Estes aplicam às suas obras estratégias de escrita semelhantes ao “nonsense” , nas quais o leitor tem a árdua tarefa de “desmultiplicar” aquilo que vê e/ ou lê, de forma a que lhe seja possível compreender as mensagens dos textos.
Geralmente, está patente um cariz humorístico, metáforico e até paradoxal. À primeira vista, não contém qualquer sentido, uma vez que não obedece às leis e regras sintácticas, gramaticais e lexicais que reconhecemos, o que, inevitavelmente, nos obriga a fazer um exercício de reflexão e de problematização extra.
Existe um conjunto de códigos e padrões que precisam de ser identificados para que se perceba o seu significado e se estabeleça uma concórdia entre autor e leitor. Mas este tipo de situações ocorre, também, no banal quotidiano de qualquer indivíduo, nomeadamente de uma criança, que possui uma linguagem específica e enigmática, que nem todos compreendem e partilham (língua dos “p’s”, por exemplo).
Apesar das dificuldades de interpretação, estes tipos de texto são particularmente interessantes e atractivos, sobretudo para as mentes mais criativas.