A vida como um labirinto...
Luís Borges, autor do Jardim dos caminhos que se bifurcam, construiu uma trama que tem tanto de magnifico como de complicado. Não é fácil decifrar a mensagem por detrás das suas palavras. O conto começa com o relato da perseguição a Yu Tsun- encetada por Richard Madden. Em toda a obra está presente a noção de labirinto, no tempo e no espaço. " Ninguém pensou que livro e labirinto eram um único objecto". A ideia da semelhança estrutural entre um livro e um labirinto é expressa no conto. Há uma bifurcação dos desenlaces possíveis. "(...) sempre que um um homem se defronta com diversas alternativas,opta por uma e elimina as outras(...)". A noção de tempo, sendo assim, é algo infinito; é como se todos nós já tivessemos sido outras pessoas no passado. As nossas escolhas não são fixas,nem imutáveis. O que somos hoje, podemos não o ser num futuro próximo.