Rui Torres,Amor de Clarice...(aulas anteriores)
Rui Torres tentou reconstruir o poema de Clarice inspector como um conto contínuo verbal,numa tentativa de interpreta-lo e reescreve-lo através de expressões retiradas do texto que se sucedeu utilizando meios em é combinado o hipertexto,a voz a música e o vídeo.
Rui segmentou o texto e fraqmentou todas as frases e expressões de palavras que ocorreu no conto que foram retirados do contexto original,recombinando por fim todos estes fragmentos.Este processo de leitura no modo digital trabalha essencialmente com a aletoriedade destes fragmentos que estão encadeados numa ordem pré defenida,prefilando uma espécie de índice introdutório deste conto ao qual,o leitor pode clicar e arrastar as palavras para ouvir o texto.Nesta sequencia, a frase que se ouve,é aquela em que posso defenir das palavras de uma forma descontínua,contrariando a forma linear do texto numa liberdade de escolha.
A passagem do início para o fim deste poema hipertextual é acompanhado também pela sequência temporal da narrativa original em que temos o início formado pelas "compras",depois a referência a apresentação das personagens nas primeiras linhas, e depois há "uma perigosa hora da tarde"a partir dalí , há outro grande momento que está la fora que é desencadeada pelo resto da história deste conto.
Encontramos de facto no próprio texto uma leitura da interpretação de centro através destes momentos, a que desapareceram muitas ligações de onde as frases foram transformadas em pedaços de frases,onde elas não deixam de ter uma certa repetição sonora desta narrativa transformada neste fantástico poema.