S.O.S de Augusto de Campos
Perante a visualização do clip-poema,datado em 2000 por Augusto de Campos,percepcionamos na ideia deste poema em primeira mão,um pedido de socorro ou de ajuda de todo o universo humano.
Ao idealizar-mos as palavras que se destoam em sentido centrífugo,nos transmitem a imagem de órbitas e o backround do texto como o "espaço"e cujo o som nos determina a ideia de ondas de radio,de transmissões que todos esses factores nos remetem para um pedido de apelo de toda a existência humana.
A ideia do próprio autor ao transmitir sinais que nos atiram para o campo lexical da solidão pelo uso das expressões: sem pai ...sem mãe...sem sol...numa noite que anoitece, nos leva a considerar que estamos sós neste obscuro,ínfimo e longínquo universo,onde ele em nome de toda a humanidade apresenta a seguinte retórica "que faremos nós?"que certamente nos impulsiona para o desespero e pela solidão em que nos acompanha desde sempre, neste mundo sem qualquer porto de abrigo e onde introspectivamente todos silenciosamente ocorrem de um pedido de S.O.S constante ao longo das suas vidas.