The Machine is Us/ing Us - Michael Wesch
São os seres humanos que controlam a “máquina”? Ou são apenas instrumentos para a sua evolução?
Na minha opinião, o pequeno filme de Michael Wesch (professor de antropologia de Kansas State University) remete para a ideia de um ciclo interminável. Por um lado, são os seres humanos que tornam a utilização da tecnologia e a transmissão de informações através da Web em algo extremamente importante e imprescindível; mas ao inserir continuamente dados nesse sistema (quer sejam textos, vídeos, música, fotos, links para informação complementar ou outros dados quaisquer), estão a acrescentar algo novo ao conhecimento previamente armazenado e, portanto, estão a “alimentar” o sistema, contribuindo para que este se modifique e adquira maior complexidade. Como é referido no filme, nós ensinamos a “máquina”. Ela depende das pessoas para ganhar forma.
No entanto, a partir de determinada altura, a “máquina” (que não é mais do que a Web) adquire tal complexidade que a própria sociedade em que nos inserimos passa a depender dela e a ser moldada por ela. Por exemplo, a Internet adquiriu tal importância que já existe um novo tipo de analfabetismo: o tecnológico.
Surge, por isso, uma co-dependência entre ser humano e máquina. Haverá sempre uma influência humana na evolução tecnológica, mas os seres humanos dificilmente sobrevivem sem tecnologia. É uma marca dos tempos.
A evolução digital entrou nas nossas casas sorrateiramente e acabou por influenciar o modo como vivemos as nossas vidas. Daí que (como é referido no filme) tenhamos que repensar vários conceitos que, até há bem pouco tempo, nos pareciam imutáveis (ética, família, amor, estética, direitos de autor, privacidade, identidade... ) e, provavelmente, alterar a estrutura da sociedade actual, dado que, situações que não teriam contexto sem a (r)evolução tecnológica levantam novas questões ético-legais e, também, de segurança pessoal.
Considero, contudo, que o filme transmite uma opinião positiva. O ênfase é dado às múltiplas oportunidades e possibilidades de produção e transmissão de informação que a tecnologia nos abriu (por exemplo, o blog com links a outros blogs e a outros sítios web; a utilização de tags; a troca de informações em vários formatos; a partilha de experiências e ideias através de vídeos, fotos, etc). Mostra uma sociedade em mutação rápida e constante e em pleno processo evolutivo.
Em suma, revela que o ser humano tem mais um patamar para alcançar na escada evolutiva e que começou recentemente a aperceber-se disso e a tentar começar a subida (ou talvez escalada).
Na minha opinião, o pequeno filme de Michael Wesch (professor de antropologia de Kansas State University) remete para a ideia de um ciclo interminável. Por um lado, são os seres humanos que tornam a utilização da tecnologia e a transmissão de informações através da Web em algo extremamente importante e imprescindível; mas ao inserir continuamente dados nesse sistema (quer sejam textos, vídeos, música, fotos, links para informação complementar ou outros dados quaisquer), estão a acrescentar algo novo ao conhecimento previamente armazenado e, portanto, estão a “alimentar” o sistema, contribuindo para que este se modifique e adquira maior complexidade. Como é referido no filme, nós ensinamos a “máquina”. Ela depende das pessoas para ganhar forma.
No entanto, a partir de determinada altura, a “máquina” (que não é mais do que a Web) adquire tal complexidade que a própria sociedade em que nos inserimos passa a depender dela e a ser moldada por ela. Por exemplo, a Internet adquiriu tal importância que já existe um novo tipo de analfabetismo: o tecnológico.
Surge, por isso, uma co-dependência entre ser humano e máquina. Haverá sempre uma influência humana na evolução tecnológica, mas os seres humanos dificilmente sobrevivem sem tecnologia. É uma marca dos tempos.
A evolução digital entrou nas nossas casas sorrateiramente e acabou por influenciar o modo como vivemos as nossas vidas. Daí que (como é referido no filme) tenhamos que repensar vários conceitos que, até há bem pouco tempo, nos pareciam imutáveis (ética, família, amor, estética, direitos de autor, privacidade, identidade... ) e, provavelmente, alterar a estrutura da sociedade actual, dado que, situações que não teriam contexto sem a (r)evolução tecnológica levantam novas questões ético-legais e, também, de segurança pessoal.
Considero, contudo, que o filme transmite uma opinião positiva. O ênfase é dado às múltiplas oportunidades e possibilidades de produção e transmissão de informação que a tecnologia nos abriu (por exemplo, o blog com links a outros blogs e a outros sítios web; a utilização de tags; a troca de informações em vários formatos; a partilha de experiências e ideias através de vídeos, fotos, etc). Mostra uma sociedade em mutação rápida e constante e em pleno processo evolutivo.
Em suma, revela que o ser humano tem mais um patamar para alcançar na escada evolutiva e que começou recentemente a aperceber-se disso e a tentar começar a subida (ou talvez escalada).