leve, muito muito leve
E. M. de Melo e Castro. Poeta e artista visual que anda à 50 anos (pelo menos) a experimentar.
A sua obra coloca-nos em ligação directa com a poesia. Com os seus poemas visuais como o “pêndulo” ou “tanto bate até que fura” sinto-me leve, muito muito leve. Aqui o visual encarna o sentido.
Nas suas experimentações com o vídeo, Melo e Castro mostra-nos imagens que se metamorfoseiam e que provocam algo que roça o estado hipnótico. As imagens brincam com a minha mente, e esta deixa-se levar.
Em relação à exposição de Serralves, de uma maneira geral, senti que algumas obras se perderam devido ao excesso de informação, que nos impedia de agarrar a profundidade de cada imagem.