sexta-feira, março 30, 2007

O Tempo

É um meio indefinido onde se desenrolam, irreversivelmente, as existências na sua mutação, os acontecimentos e os fenómenos na sua sucessão. Pode-se dizer que um acontecimento ocorre depois de outro acontecimento. Além disso, é possível medir o quanto um acontecimento ocorre depois de outro. A separação dos dois acontecimentos é um intervalo, a quantidade desse intervalo é a duração.
Uma forma de definir o depois baseia-se no facto de os efeitos se ligarem às causas.

A concepção comum de tempo é indicada por intervalos ou períodos de duração. É este intervalo que define a base de medida do tempo.
Por influência de ideias desenvolvidas por Einstein(teoria da relatividade), tempo tem sido considerado como uma quarta dimensão do contínuo espaço-tempo do Universo, que possui três dimensões espaciais e uma temporal. Dimensão que permite que dois acontecimentos idênticos que ocorrem no mesmo ponto do espaço se possam distinguir por terem ocorrido em tempos diferentes.

Retemos a percepção de um instante, experimentamos uma sucessão de instantes e constatamos uma persistência. A realidade comporta transformação e conservação.

Os conceitos de tempo e de memória são inseparáveis, sem memória não haveria tempo. O passado pressupõe uma memória já preenchida, o futuro é uma memória por preencher ainda; e o presente tem uma significação cujo valor é apenas subjectivo, encontrando-se somente na nossa consciência.

À luz dos ensinamentos da Relatividade, em situações que nos são desconhecidas sobre a nossa Terra, mas que existem no Universo, podemos conceber estimulantes viagens no tempo e, se não realizá-las, imaginá-las, sem que estejamos a praticar ficção científica.